Ele, no sonho
Faz calor. As pernas ardem, desliza-as
pelo lençol
em busca de um frescor. Nada. O pé encontra o fim da cama. Deitada,
suspende o corpo sonado para cima. Ajeita o travesseiro. Deita de um lado, de
outro. Lembra-se dele ali, tão próximo, que poderia esticar-se e
beijá-lo. Sabor pêssego, dizia.
No sonho, ele volta. Estão deitados amando-se pelo olhar.
Despertou e veio o vazio da morte ainda
não
digerida.
2 comentários:
que bonito! :)
A Morte nunca será digerida, apenas driblada.........pela imaginação!
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