segunda-feira, 2 de maio de 2011
Vil
Vil
“Tire as mãos de mim”... A música a persegue como um perfume.
“Ele era mil, tu és nenhum, na guerra és vil”...
Escreve para tentar exorcizá-lo. Há dias não aparece nos seus sonhos. Hoje, desde que o coração descompassado a despertou, tudo dói. Ela pensa nele e no outro, ambos a feriram. Impiedosos. Filhos da puta, pensa. Um dia terão o troco, pragueja.
Mais tarde, fará orações pedindo perdão a Deus. Queria ser herética. Não pode. Teme a ira divina.
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2 comentários:
Laura,
A palavra emxerga assim
enfileirada
tal
qual
o vil metal
da espada
G.
enxerga*
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