sexta-feira, 30 de julho de 2010

Miniconto: Café da manhã II


O sol na cama a desperta. Não há vento. O silêncio é cortado pelo grito agudo das gaivotas. Olha a janela. A duna em ouro, o voo.
Na mesa o café da manhã frugal. Um zumbido a intriga. Percorre como o olhar o espaço. Nada. Cala o pensamento. Desliga o gás do fogão que ardia. Gosta do silêncio. O jornal sobre a mesa, o vazio.
O dia a aquece devagar. Sente prazer. Soube, ali, que poderá viver sem ele.

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