segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Um anoitecer



Foto daqui

Um anoitecer


Acorda, ouve os ruídos. Pensa no dia que começa. Não, que termina, lembrou.
Tomou um banho frio, deitou, sentia sono- despertou horas depois. A casa em silêncio. Olhou a fresta no chão da porta- escuro. Haveria alguém ali? Semidesperta tenta identificar sons mais distantes.
O cão late rompendo a lassidão do entardecer. Permanece na cama. Com a mão, ainda dormente, toca os seios, o plexo- reza. Com voz débil suplica forças divinas. Nela, não as encontra.

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